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Gate.io Blog Agora a CBDC Brasileira Está Oficial, o Banco Central Anunciou o Lançamento para 2022

Agora a CBDC Brasileira Está Oficial, o Banco Central Anunciou o Lançamento para 2022

28 April 23:51


O presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto, confirmou, em abril, que a tão esperada Moeda Digital do Banco Central do Brasil (CBDC) deve chegar durante o segundo semestre de 2022.


Como será a CBDC brasileira? Será a primeira CBDC a vir com um suprimento limitado, muito parecido com o Bitcoin, já que tem o limite de 21 milhões de BTC. Por meio dessa estrutura, o Banco Central quer evitar uma possível ruptura no balanço do banco e manter um controle mais rígido sobre a segurança cibernética, porque quer evitar possíveis hacks e exploits.


Quem está por trás da CBDC brasileira? Além do Banco Central do Brasil, o governo também está em parceria com projetos das seguintes organizações: Microsoft, Visa, AAVE, FEBRABAN, Giesecke+Devrient, Banco Itaú, Banco Santander, Mercado Bitcoin, TECBAN e Oliver Wyman.


Maiores desafios para uma CBDC no Brasil: Por um lado, será difícil fazer com que a população adote uma CBDC, pois o Brasil já possui sistemas bastante avançados de pagamentos digitais, como o sistema P2P “PIX”, recentemente criado no país. Por outro lado, a população brasileira ainda é amplamente analfabeta quando se trata de serviços financeiros em geral. Enquanto a tecnologia financeira floresce nas áreas mais ricas do país, uma grande parte da população ainda não tem acesso a smartphones e qualquer forma de dispositivos digitais.


O presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto, confirmou, em abril, que a tão esperada Moeda Digital do Banco Central do Brasil (CBDC) deve chegar durante o segundo semestre de 2022, com possibilidade de um pequeno atraso, se necessário. O anúncio foi abordado durante uma apresentação no dia 11 de abril, discutindo o atual cenário econômico do país e a agenda do banco central para o futuro próximo.


Campos Neto divulgou, durante a apresentação, que vários bancos centrais do mundo estão desenvolvendo suas próprias CBDCs, com forte foco na China, Japão e União Europeia, que está em processo de pesquisa há mais ou menos um ano. Durante a apresentação, o presidente exibiu vários slides em PowerPoint detalhando o processo de desenvolvimento recente e futuro do Real Digital, que significa “REAL” digital (moeda legal do Brasil). Os testes começaram em 28 de março e devem terminar em 29 de julho. A partir desse momento, a CBDC estará supostamente pronta para sua versão piloto, que será testada numa escala maior em algumas cidades, antes de ampliar as zonas de testes, semelhante ao que ocorreu na China para o yuan digital.


Como será a CBDC brasileira?



Fonte: Payment Cards & Mobile


Embora não haja muitos detalhes divulgados sobre as características reais da CBDC brasileira, o presidente do Banco Central mencionou um fator importante, que não foi anunciado por outras nações e suas CBDCs. De acordo com Campos Neto, a CBDC brasileira terá uma oferta limitada, algo que nenhuma outra stablecoin, quando atrelada a valores de moeda fiduciária, jamais teve. Portanto, a CBDC brasileira teria uma oferta limitada, Seria parecida com o Bitcoin, que tem uma oferta máxima de 21 milhões de BTC.


O raciocínio por trás dessa nova estrutura é simples: ao manter uma oferta máxima da CBDC, o Banco Central estará evitando uma potencial ruptura no balanço do banco. Ao ter uma oferta máxima, o banco central também manterá um controle mais rígido sobre a segurança cibernética, pois evita que a moeda enfrente possíveis hacks e explorações no número de tokens disponíveis. Um bom exemplo de tais explorações pode ser visto no recente hack do Titan em junho de 2021, quando tirar proveito do fornecimento ilimitado da stablecoin associada ao token IRON fez com que a moeda perdesse seu peg e criasse trilhões de novas moedas em questão de minutos, consequentemente, o valor de Titan foi para zero quase imediatamente.


No entanto, mesmo com a CBDC brasileira com oferta limitada, ela ainda estará atrelada à moeda do país, o “REAL”, e poderá ser trocada diretamente por dinheiro, moedas e qualquer forma de transação digital que envolva a moeda.


Quem está por trás da CBDC brasileira?



O atual presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto, falando durante uma conferência.

Fonte: Globo


Visando avançar no desenvolvimento da CBDC brasileira, o governo do país inaugurou um novo laboratório, em novembro do ano passado, especificamente para o projeto. Traduzido como Laboratório de Inovação Financeira e Tecnológica, chamou seu projeto CBDC de “Real Digital Challenge”. Com o Brasil como uma das maiores economias do mundo, não é surpresa que o governo tenha se aliado a várias empresas diferentes e projetos de criptomoedas já populares para desenvolver sua moeda digital do banco central.


Até o final de sua fase de testes, é esperado que o laboratório CBDC implemente nove projetos separados, que estejam associados a diferentes organizações. De acordo com relatórios internos oficiais, eles são detalhados da seguinte forma:


  • AAVE - Um dos principais projetos de criptomoedas do mundo, em parceria com o Banco Central do Brasil, oferecerá estruturas de empréstimo, staking e empréstimos DeFi, que podem ser acessados com facilidade por cidadãos brasileiros por meio da CBDC.

  • FEBRABAN - A Federação Brasileira de Bancos trabalhará na tecnologia DvP (entrega versus pagamento), mas voltada à negociação de ativos, como ações e títulos. O DvP é um processo digital que exige que o pagamento de um título seja realizado antes ou ao mesmo tempo do recebimento do produto.

  • Giesecke+Devrient - Uma empresa de notas e valores mobiliários da Alemanha, a G+D fornecerá a tecnologia para pagamentos offline duplos, um recurso que permite que transações digitais sejam realizadas, mesmo quando o pagador e o beneficiário estiverem offline.

  • Banco Itaú - Um dos maiores bancos da América Latina, o Itaú fornecerá a infraestrutura CBDC para pagamentos internacionais por meio da tecnologia peer-to-peer, também chamada de P2P, que permite que duas partes troquem dados sem a necessidade de uma entidade central.

  • Mercado Bitcoin - A maior exchange de criptomoedas do Brasil também ajudará na conversão de DvP, mas totalmente focada em ativos digitais.

  • Parceria Microsoft e Visa - O produto mais ambicioso da lista, com as maiores empresas, Microsoft e Visa fizeram parceria com o banco central do Brasil para criar soluções DeFi, e elas permitirão que pequenas e médias empresas solicitem e recebam empréstimos. A adoção institucional não poderá ficar mais amigável às criptomoedas do que isso!

  • TECBAN - Implementará a conexão entre os aplicativos CBDC e a Internet das Coisas (IoT). A IoT significa aparelhos de hardware diários que estão conectados à internet, uma geladeira com Wi-Fi, por exemplo.

  • Oliver Wyman - Uma empresa americana de consultoria em gestão, a OW pesquisará e implementará ativos tokenizados que podem promover e sustentar negócios rurais.

  • Banco Santander - Também entre os maiores bancos da América Latina, o Santander ainda auxiliará na conversão de DvP (entrega versus pagamento) para propriedade de veículos e imóveis em formato digital por meio da CBDC.


Maiores desafios para uma CBDC no Brasil



Logotipo do PIX, a tecnologia de pagamento peer-to-peer desenvolvida pelo banco central brasileiro.

Fonte: MelhoresDestinos


Os maiores desafios para uma CBDC, referentes à sua implantação no Brasil, são quase pólos opostos, mas captam perfeitamente a realidade da desigualdade no país.


Por um lado, será difícil fazer com que a população adote uma CBDC, pois o Brasil já possui sistemas bastante avançados de pagamentos digitais. Sendo o criador da estrutura “PIX”, que fornece pagamentos P2P instantâneos, há uma boa chance de que a população educada digitalmente não veja a necessidade de utilizar uma CBDC.


Por outro lado, a população brasileira ainda é amplamente analfabeta quando se trata de serviços financeiros em geral. Enquanto a tecnologia financeira floresce nas áreas mais ricas do país, uma grande parte da população ainda não tem acesso a smartphones e qualquer forma de digitalidade. Esperamos que a CBDC brasileira também apresente iniciativas para promover a inclusão financeira nas áreas tecnologicamente deficientes. Isso acontecerá por meio de projetos envolvendo o Banco Central do país e as diversas empresas parceiras.


Autor: Gate.io. Pesquisador: Victor Bastos. Tradução em PT-BR: João G.

* Este artigo constitui apenas a opinião do pesquisador. Ele não representa nenhuma sugestão de investimento.

* A Gate.io reserva todos os direitos sobre este artigo. A republicação do artigo será permitida, desde que a Gate.io seja referenciada. Em todos os outros casos, as medidas legais serão tomadas por violação de direitos autorais.

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